Hoje é dia 13 de fevereiro de 2011... uma tarde que mescla, a cada quinze ou trinta minutos, chuva e sol... Mas está um dia bonito. O Cestari e a Tati estão aqui em casa com o Enzo, seu amigo de apenas um mês de diferença...o resto é quase tudo muito parecido. O papai João e o papai Cestari já são amigos de longa data e, coincidência ou não – como já disse, eu não acredito nelas -, nenhuma das duas gestações foi planejada, embora ambas tenham sido muito bem vindas.
Bem, estamos neste domingo de tempo indefinido e você, brincando sozinho em um colchão que coloquei no meio da sala para os dois pequenos . É uma delícia ouvir suas gargalhadas, sozinho ou na companhia de qualquer pessoa, afinal de contas, é incrível ver como você é simpático com todos que te cercam ou se aproximam mesmo que eventualmente. Quando brinca com a mamãe e o papai, então,... vomita de tanta alegria! L I T E R A L M E N T E...! Principalmente quando damos aquelas mordidinhas carinhosas nas suas coxas deliciosamente macias...r
Mas.... em uma dessas gargalhadas – sozinho, desta vez – , você acabou se engasgando com a própria saliva. Não que isso nunca hovesse acontecido, mas é que embora em todas as outras vezes nós estivéssemos com você para qualquer necessidade, isso nunca foi preciso, pois você sempre conseguiu se resolver sozinho nessas situações de “engasgar com a saliva”. Hoje a mamãe teve que te ajudar. E foi um momento meio tenso, acho que posso assim dizer. Quando vi que você estava precisando de mim, logo te coloquei de barriga para baixo e dei uns tapinhas nas suas costas, como aprendi que deveria fazer nessas ocasiões. Demorou alguns mínimos segundos e você melhorou; no entanto, logo em seguida, em questão de milésimos de segundos você pareceu estar engasgado ainda. E estava. Mamãe mais uma vez o colocou na posição “desengasgar neném” e mais uns tapinhas foram dados nas suas costas. Sua cor, nessa hora, já era para lá de rosa...Continuei fazendo isso ao mesmo tempo em que eu tentava te tranqüilizar. E embora estivesse eu bem tensa, acredito que consegui passar tranqüilidade para você, que se desengasgou e, em seguida, surpreendendo a platéia, não derramou uma lágrima. Ao contrário: abriu aquele sorriso!
Parabéns, filho, a nós dois. Tenho que admitir que fomos, ambos, guerreiros! Te confesso que fiquei mesmo com medo... nessas alturas, o papai, a quem eu chamei assim que percebi que poderia não dar conta do recado, aparecera e eu te entreguei a ele, que nos abraçou e te segurou, permitindo-me permitir-me, agora, tremer as pernas....
Obrigada a Deus e a todos os nossos anjos e amigos de Luz que nos acompanham nessa aventura linda!
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